De início, os médicos costumam chamar a gastrite nervosa também de dispepsia funcional, sendo o nome científico do distúrbio. Entretanto, os sintomas são bem parecidos de uma gastrite comum.
Antes de mais nada, procurar medicamentos por conta própria não é o recomendado em casos de gastrite nervosa. Alguns dos principais sintomas da gastrite nervosa são:
- Azia
- Enjoo e vômitos
- Dores no estômago
- Refluxo gastroesofágico
- Gases e arrotos frequentes
- Diarreia
- Perda de apetite
O caminho para se chegar à gastrite nervosa é bem claro. Quando a pessoa passa por momentos estressantes, seja no trabalho ou em casa, ou mesmo se preocupa demais com diversas coisas, o estômago começa a sentir os efeitos.
Nesse caso, o corpo do paciente passa a produzir o suco gástrico em excesso, corroendo a parede interna do órgão. Veja entrevista do Dr. Drauzio Varella a respeito da gastrite.
Se a pessoa perceber que a cada momento de nervosismo e ansiedade enfrentado, ela sofre dores no estômago, é possível dizer que se trata de uma gastrite nervosa. A ciência já nos mostrou por diversas pesquisas que há conexões íntimas entre o cérebro e o sistema digestivo.
Por exemplo, quando ficamos nervosos diante de uma apresentação de seminário ou uma entrevista de emprego e aí, precisamos ir ao banheiro. Isso significa que o sistema digestivo funcionou com mais rapidez, mostrando uma interligação entre o intestino e o sistema nervoso.
A mesma coisa acontece com o estômago. Em casos de ansiedade, isso se reflete na velocidade em que comemos. Assim, ao não mastigarmos os alimentos devidamente, podem ocorrer dores estomacais.
Alimentos que contém muita gordura devem ser evitados. São eles: carne vermelha em excesso, carne suína, frituras, chocolate, café, leite e pimenta. Além disso, bebidas com cafeína como chá preto, bebidas alcoólicas, refrigerantes, água com gás… todas estas bebidas precisam ser retiradas do seu cardápio se você não quiser ter mais crises de gastrite.
E mais: o fumo também é prejudicial não só à saúde no geral como para o sistema digestivo. Portanto, procure não deitar logo após as refeições. Dê um espaço de, pelo menos, duas horas entre as refeições e o sono. Ademais, não beba durante as refeições e mastigue bem os alimentos.
Além disso, jamais fique muito tempo de jejum. Ao fazer isso, o ácido do estômago não terá alimentos como alvo da digestão, restando mais uma vez as paredes do estômago. Assim, tenho o hábito de alimentar-se de três em três horas.
Por fim, as atividades físicas são sempre bem vindas e auxiliam no tratamento para a gastrite nervosa. Isso porque ao se exercitar, queimamos gordura e o corpo irá digerir melhor os alimentos. E obviamente, sessões de terapia, especialmente em formato presencial, com suporte do psicanalista, o sujeito pode ter ganhos nos hábitos alimentares.