Para a Psicologia, autoestima, amor-próprio, autoconfiança, autoimagem e autoconhecimento são comportamentos e sentimentos sobre si que devemos canalizar para conseguir lidar melhor com o sofrimento e a trajetória de nossas vidas.
Podemos dizer, então, que a autoestima está concatenada com o modo como agimos e movemos o nosso comportamento diante do mundo.
Neste sentido, é importante ter claro o conceito e o significado de autoestima e amor-próprio para conquistar a confiança em nós mesmos, levando a vida com bem estar emocional e boa saúde mental.
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O que é a autoestima
Antes de mais nada, autoestima é a imagem e a opinião, positiva ou negativa, que cada um tem ou faz de si próprio. Assim, a autoestima torna-se a capacidade de entender, por meio de nossa história de vida, emoções e experiências subjetivas, a imagem que com a qual os outros nos identifica.
Além disso, ela é definida por meio de experiências anteriores, que acabam por influenciar nossa forma de agir e pensar na atualidade. Para os psicanalistas, a autoestima tem a ver com o desenvolvimento do Ego, ou melhor, segundo Freud, uma “estima de si”.
Pilares da autoestima
Dentro da psicologia existem alguns pilares fundamentais para trabalhar a autoestima do sujeito. Primeiro a autoaceitação e a autoconfiança, que estão relacionadas à dimensão intrapessoal. Em seguida, a competência social, por sua vez, relacionadas à dimensão interpessoal.
Autoaceitação
A autoaceitação é ter uma postura positiva para si mesmo como pessoa, é estar satisfeito em relação a si próprio, dentro de suas possibilidades e singularidade.
Autoconfiança
A autoconfiança envolve ter uma postura positiva em relação às suas capacidades e ao seu desempenho. Ou seja, é ter a convicção de que você sabe como fazer, como alcançar e como superar possíveis adversidades.
Habilidade social
Em relação à habilidade social, a autoestima está relacionada a sua capacidade de viver experiências sociais com equilíbrio, sabendo conviver, inclusive, com situações de abandono, rejeição e traição.
De fato, não é um processo fácil, contudo deve ser trabalho a partir da empatia, oferecer espaço e mostrar presença, bem como lidar com as reações emocionais do outro.
Autoestima elevada
Abaixo, algumas características da pessoa:
- Facilidade de mudança;
- Confia em si mesmo;
- Lidam bem com seus pontos fracos;
- Cuidado consigo; entre outras.
Baixa autoestima
A seguir, algumas características da pessoa:
- Falta de confiança;
- Timidez;
- Medo da rejeição;
- Não sabe receber críticas;
- Necessidade de receber elogios e reconhecimento dos outros; entre outras.
Confira abaixo o que a psicanalista Maria Homem discorre sobre aprender a se amar e ter amor-próprio:
Recomendamos também o que o Dr. em Psicologia Clínica e terapeuta de casais Luiz Hans argumenta sobre autoimagem e autoestima:
Como lidar com os sintomas
Em síntese, para cada caso devemos pensar algo. A psicanálise considera o indivíduo na sua singularidade, então não existe uma fórmula mágica.
Em conclusão, para lidar com este sentimento, a ajuda de um profissional psicólogo ou psicanalista é importante. Nas sessões, falar sobre o que te incomoda, você e psicanalista juntos, serão capazes de encontrar formas de lidar e enfrentar a questão.
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