Neste texto falamos sobre a obsessão, afinal, é comum a todos nós, em certa medida, termos algum tipo de apego a pessoas, objetos, pessoas ou até mesmo algum momento de nossa vida. Entretanto, em algumas pessoas, a barreira do afeto saudável é ultrapassada e elas acabam obcecadas por uma ideia fixa que pode desorganizar o emocional do sujeito.
Neste sentido, vamos entender melhor o significado da obsessão e como o sujeito pode lidar com os sintomas.
O que é a obsessão
Para começar, a obsessão é nada mais que uma ideia fixa sobre alguma coisa, demonstrando um apego exagerado a tal objeto.
Derivado do latim obsessĭo, é um início de persistência doentia sobre algo. Apesar do incômodo que causa, o obsessivo não acredita que está fazendo qualquer mal a alguém.
É preciso deixar claro que esse tipo de tendência acaba abrindo margem para que algum tipo de agressão surja. Os pensamentos e sentimentos se transformam, de maneira que a percepção real do mundo fica nublada. Ou seja, tudo aquilo de danoso que a pessoa faz, para ela não é condenável ou segurado graças aos seus impulsos obsessivos.
Existe um caráter compulsivo que, dada à sua natureza, acaba prejudicando o próprio obsessivo mesmo que ele saiba disso. Muitos casosde obsessão se mostram tão graves que isso abre as portas para que se transforme em uma neurose.
Tipos de obsessão
Existem diversos tipos de obsessão, tanto por sua origem, quanto por sua finalidade. Por exemplo, a alimentação pode ser alvo de um hábito obsessivo, mudando a forma como alguém se relaciona com a comida. Nesse caso, como consequência, pode resultar em anorexia e/ou bulimia da pessoa obcecada, afetando sua forma de se alimentar.
Algumas das obsessões estão ligadas diretamente ao modo de vida de alguém, com seus rituais e manias cotidianas. Neste sentido, citamos o TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, com variadas manifestações de apego excessivo a comportamentos, gestos e rituais.
Além disso, alguns fatores genéticos, neurobiológicos e sociais também podem influenciar o comportamento obsessivo.
Assim, vale a pena ler o artigo sobre TOC no site do Dr. Dráuzio Varella, no qual elenca o TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, como um transtorno psiquiátrico de ansiedade que tem como principal característica a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Tratamento para a obsessão
Desse modo, lidar com a obsessão não é uma tarefa simples, tão pouco fácil, sem um acompanhamento adequado de um profissional psicólogo e até psiquiatra, além de amigos, parentes e pessoas próximas.
A palavra obsessão em geral está relacionada a algo negativo, sendo assim, quando apegar-se com muita força a qualquer coisa, é preciso cuidar das emoções e sentimentos. Afinal, qualquer relacionamento fruto de uma grande obsessão deverá ser afetado em certa medida.
Em conclusão, trazer à consciência a obsessão e ressignificar a sua postura em relação ao objeto fruto da obsessão, entender as causas e efeitos ajuda lidar melhor com a situação. Por fim, elaborar e transformar os sintomas em algo positivo, tomando a iniciativa em assumir fraquezas diante deste impulso destrutivo e imprevisível.